Tradutor-intérprete: profissão de futuro

Quer uma profissão com futuro? Vá para tradutor-intérprete. Português, búlgaro, romeno mas, sobretudo, inglês... todas as línguas são preciosas numa Europa a 27 Estados membros com 23 línguas oficiais.

Cabine de tradução no Parlamento Europeu - Bruxelas
 
Actualmente, só na Comissão Europeia, trabalham todos os dias 700 tradutores-intérpretes, para assegurarem as cerca de 50 reuniões diárias da Comissão e de outras instâncias. Se contarmos com os profissionais do Parlamento Europeu, o número pode mesmo duplicar.

As instituições de Bruxelas estão conscientes que, com os profissionais que se reformam e com poucos jovens para substituí-los, dentro de cinco anos, a Europa vai sofrer uma penúria de tradutores-intérpretes.

Os mais escassos são os de inglês-língua materna. Os jovens ingleses consideram que toda a gente fala inglês, logo, não aprendem línguas estrangeiras. Ora o inglês é a língua "pivot", usada muitas vezes como intermediária entre outras línguas mais raras.



Os salários são interessantes: cinco mil euros limpos por mês, em início de carreira; o dobro para os seniores; o triplo para os directores. Mas a exigência é muita: grande parte dos profissionais, em Bruxelas, chega a dominar sete línguas de trabalho!

(Peça inicialmente escrita para a euronews; mais detalhada para o Esquissos)

Comentários

Anónimo disse…
Sete línguas não se dominam... Ouvem-se!
Porém o salário é muito giro e confortável onde a única peça de ferramenta utilizada é a língua!
É ver-se o progresso da língua depois do curriqueiro trabalho de molhar selos para colar nos envelopes chegou ao topo!
Assim glórias à língua!
Mario disse…
Quando você pode começar um trabalho como esse, a ONU deve ser uma das melhores profissões do mundo, antes de tudo isso antes que os políticos mais poderosos do mundo, mas eles estão fazendo um tradutor
. Impressionante.