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A mostrar mensagens com a etiqueta Jornalistas e jornalismo

World Press Photo 2008

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Um polícia revista uma casa abandonada no Ohio, nos EUA Anthony Suau, Março de 2008 Esta é a foto vencedora do World Press Photo 2008. Anthony Suau foi o vencedor da 52.ª edição do prestigioso certame. O norte-americano fotografou a cena para a revista Time . As fotos laureadas nas diferentes categorias podem ser vistas no site do World Press Photo

Quem percebe de política...

Recuperando um comentário do Livro de Visitas sobre O acesso à profissão de jornalista ... Bem... O meu comentário poderá parecer, à primeira vista, algo suspeito por ser o "gato" referido no blog. Gostaria apenas de deixar clara a minha opinião... Quem percebe de política são os políticos... Quem percebe de ecomomia são os economistas... Mas quem realmente sabe escrever o que eles dizem, são os jornalistas! (c) Nuno Martins

Concordo com o João Peseiro

Mais um comentário - sobre O acesso à profissão de jornalista - publicado com a devida autorização do autor... Concordo com o João Peseiro Se o acesso à profissão de jornalista se limitasse àqueles que têm diplomas de Comunicação Social ou Jornalismo, estaríamos feitos. Eu falo por experiência própria; (tal como tu) tirei um curso desses e posso dizer, com muita sinceridade, que pouco ou nada aprendi sobre jornalismo no curso de Comunicação Social do ISCSP. Acredito que alguém com formação em letras, direito, economia ou outra coisa qualquer possa vir a ser muito melhor jornalista do que qualquer um de nós, vindos de cursos de comunicação social. Miguel Sousa Tavares (direito), Isabel Silva Costa (germânicas), Adelino Gomes (história), Onofre Costa (direito) são apenas alguns dos nomes que me vêm à cabeça de jornalistas que não são formados em Com. Social. Ter ou não um canudo de comunicação social deve ser irrelevante para o acesso à profissão. Obrigatória devia ser, isso sim, a freq

Matar o mensageiro

Nos últimos dez anos foram assassinados em todo o mundo mil jornalistas, o que representa uma média de duas mortes por semana, revelou um estudo do Instituto Internacional para a Segurança da Imprensa (INSI) divulgado a 6 de Março em Londres. De acordo com o documento, intitulado "Killing the Messenger: The Deadly Price of News" ("Matar o Mensageiro: O Preço Mortífero das Notícias2), em dois terços dos casos os alegados assassinos não foram identificados e as probabilidades de reconhecimento são quase nulas, e nove em cada dez crimes saiu impune. No período temporal abrangido pelo estudo (de Janeiro de 1996 a Junho de 2006), os países mais perigosos para o exercício do jornalismo foram o Iraque (138 mortes), a Rússia (88), a Colômbia (72) e as Filipinas (55). O relatório afirma ainda que só um em cada quatro jornalistas foram mortos no contexto de uma guerra ou conflito armado e destaca que 2004 e 2005 foram os piores anos da década estudada, com 131 e 149 assassinatos,

Grande distribuição francesa descobre a TV

O ano de 2007 entrou com boas notícias para as marcas de grande distribuição, em França. Desde ontem, dia 1 de Janeiro, os grandes hipermercados, como Carrefour, Auchan e afins, podem - espante-se!!! - fazer publicidade na televisão. Até aqui, era proibido! Mas a autorização vem acompanhada de regras: nada de publicidade aos artigos em promoção, ela deve ser apenas institucional. E para mostrar o preço de um artigo, é preciso que ele reste inalterado durante, pelo menos, 15 semanas!!! As rádios e televisões cá do burgo já foram entrevistar os responsáveis pela publicidade das grandes marcas, que não prevêem aumentos no orçamento publicitário, ms sim uma simples realocação das verbas, tanto mais que, dizem alguns, a televisão não representará mais do que 10 por cento do orçamento global de publicidade!!! E afirmam que o importante mesmo vai continuar a ser os outdoors e os folhetos distribuídos nas caixas do correio... Na minha modesta opinião, tudo isso vai mudar quando descobrirem as

Solidariedade para com os jornais O Comércio do Porto e A Capital

Paira sobre O Comércio do Porto e A Capital a ameaça de encerramento . O Sindicato dos Jornalistas apelou à solidariedade nacional com os trabalhadores dos dois jornais, instando os portugueses a subscreverem uma mensagem ao presidente da Prensa Ibérica. É o seguinte o apelo do SJ, que pode (e deve) ser enviado para os seguintes endereços electrónicos: jjvinyals@epi.es, imoll@albaeditorial.es, amatos@epi.es e alcalde@epi.es Senhor D. Guilherme García-Alcalde Presidente do Grupo Prensa Ibérica Tendo tomado conhecimento de que o prestigiado grupo de Imprensa de que o Senhor é presidente poderá encerrar os diários portugueses "O Comércio do Porto" e "A Capital", junto-me a todos quantos se preocupam com essa eventualidade e apelam para que a Prensa Ibérica suspenda imediatamente qualquer decisão nesse sentido e assuma as suas responsabilidades, até à alienação segura das empresas.

Continuam desaparecidos...

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A jornalista Florence Aubenas e o seu guia, Hussein Hannoun al-Saadi, foram raptados no Iraque há 142 dias!!

Florence Aubenas está viva

Pelo menos, a acreditar no vídeo que desde ontem tem sido divulgado nas televisões. A jornalista do Libération foi raptada, com o guia iraquiano que a acompanhava, Hussein Hanoun, há 56 dias. No vídeo agora divulgado, Florence está visivelmente em más condições físicas e apela à ajuda de um dos deputados mais polémicos da assembleia francesa, Didier Julia... (Uma parte do video, com o respectivo comentário do jornalista, pode, por enquanto, ser consultado no site da Euronews .) Florence - cuja missão é reportar a verdade dos factos - foi apanhada no fogo cruzado de uma guerra que não respeita regras...

Giuliana Sgrena continua desaparecida

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A jornalista do Il Manifesto continua sem dar notícias. A profissional italiana desapareceu, em Bagdad, a 4 de Fevereiro.

Desaparecidos no Iraque

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Este e outros banners de apoio podem ser encontrados aqui

World Press Photo 2004

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Esta é a foto vencedora do World Press Photo 2004 O vencedor é o fotógrafo indiano Arko Datta, que trabalha para a Reuters. A foto, tirada a 28 de Dezembro, em Cuddalore, India, Tamil Nadu, é a de uma mulher que chora um familiar morto pelo tsunami.

Em solidariedade para com os camaradas...

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Florence Aubenas, a enviada especial do Libération ao Iraque, e o guia iraquiano que a acompanhava, Hussein Hanoun, estão desaparecidos desde o dia 5 de Janeiro.

World Press Photo

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Fui este fim-de-semana ver a exposição do World Press Photo , patente no Centro de História da Resistência e da Deportação , em Lyon. Algumas das fotografias já conhecia, mas esta, vencedora na categoria de Vida Quotidiana, é particularmente intrigante... (C) Bruno Stevens Bélgica, Cosmos para Stern/The New York Times Magazine Café Al Zahawi, Bagdad

Discordo

Chegou a primeira resposta ao meu texto sobre O acesso à profissão de jornalistas . Com a devida autorização do autor, passo a pu blog á-lo: Discordo ...talvez por ser licenciado em Sociologia - embora tenha feito uma dissertação sobre a imprensa espcializada e o professor Paquete de Oliveira tenha lamentado o facto de ter sido o jornalista e não o sociologo a escrever a mini-tese em questão. Dulce, li o teu desabafo sobre o jeitinho para escrever. Compreendo o teu ponto de vista e concordo com o facto que o domínio de técnicas jornalísticas é essencial para a realização de um bom trabalho. Contudo não chega. Não basta saber escrever ou ter uma excelente colocação de voz para transmitir correctamente uma mensagem informativa clara. Da mesma forma que um licenciado em comunicação social se pode tornar um bom jornalista de economia porque teve de estudar os conceitos e a linguagem económica, um licenciado em economia pode aprender as técnicas jornalísticas para transmitir a sua mensagem.

Sobre o acesso à profissão de jornalista

Infelizmente, em Portugal, qualquer pessoa decide estudar qualquer coisa de que gosta e depois desembarca no jornalismo, ignorando ou fazendo por ignorar, que o jornalismo, a comunicação e afins são áreas específicas, com técnicas próprias, e que o tempo do "jeitinho" para escrever já lá vai. Infelizmente, há muita gente que ainda não percebeu que não é obrigatoriamente por perceber muito de Relações Internacionais que esse alguém se torna num bom jornalista na área internacional. A profissão de jornalista está, em Portugal, ao abandono. Sabem porque é que o sector não consegue receber todos os jornalistas formados? Porque está saturado com profissionais vindos de outras áreas, porque alguns editores e directores também defendem que para escrever sobre economia é melhor um economista do que um jornalista. É claro que não pretendo, com isto, dizer que todos os jornalistas (de formação) são excelentes em todas as áreas. Nem pouco mais ou menos. No entanto, penso que é mais fáci